sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os 7 Pecados Capitais

O pecado da gula não é mencionado na Bíblia, mas já no século IV os cristãos acreditavam que comer em demasia poderia enviar uma pessoa ao inferno. Durante a Idade Média, os teólogos acreditavam que existiam sete formas diversas de cometer o pecado da gula.

Os sete pecados capitais têm tido um grande impacto na moral do mundo moderno.

Temos visto como os pecados são vistos pelo Cristianismo, Pelo Islamismo e Judaismo, e descobrimos que para alguns eles têm até mais impacto que os dez mandamentos.

Prepare-se para descobrir o quanto você é culpável!

Gula

O pecado da gula não é mencionado na Bíblia, mas já no século IV os cristãos acreditavam que comer em demasia poderia enviar uma pessoa ao inferno. Durante a Idade Média, os teólogos acreditavam que existiam sete formas diversas de cometer o pecado da gula, que variavam desde “comer demasiadamente” até “comer muito delicadamente”. O escritor Dante Alighieri disse que os culpados deste pecado seriam castigados no inferno sendo obrigados a comer sapos e outros animais. Este pecado é a causa da obesidade e do alcoolismo e já na época dos cruzados era combatido fazendo-se jejum.

Soberba

O autor italiano Dante Alighieri dizia que o pecado da soberba era o “maior de todos os pecados”... o pecado do próprio Satanás. O pecado da soberba é condenado pela Bíblia e pelo filósofo Sócrates, enquanto os romanos e vikings o consideravam uma virtude. Este pecado pode ter causado a queda de Satanás, mas estranhamente esta história não está na Bíblia. Então, qual seria a origem do pecado da soberba?

Ira

O pecado da ira é mortal. Os míticos guerreiros espartanos meditavam para aplacar a raiva antes de sair para as batalhas. O autor italiano Dante colocou aqueles que cometiam este pecado no “Quarto Círculo do Inferno”, desmembrando-se uns aos outros por toda a eternidade. Aqueles que estudam a demonologia garantem que o pecado da ira é na realidade a possessão do corpo humano pelo demônio Amón. Hoje os neurocientistas asseguram ter encontrado a emoção da ira na amídala cerebral. Seria então o pecado um assunto demoníaco ou químico?

Avareza

O pecado da avareza é condenado na Bíblia através do décimo mandamento: não cobiçarás. Considerado indigno desde a época de Moisés até os banqueiros modernos, a avareza já criou grandes impérios e também os destruiu. Sábios desde Aristóteles até Jesus advogaram contra este vício, mas apesar disso no século 18 o economista Adam Smith afirmou que o sistema capitalista baseava-se puramente na avareza. Na atualidade, muitos se perguntam: A avareza teria se tornado uma coisa boa?

Pereza

O pecado da preguiça é simplesmente o da indolência. Os teólogos medievais diziam que este pecado poderia condenar uma pessoa ao inferno. Cientistas modernos sugerem que vítimas de depressão clínica podem ter sido julgados erroneamente como “preguiçosos” durante a Idade Média. Afinal, é um pecado ou uma enfermidade? As curas históricas para a preguiça vão desde os herbários gregos, passando por monges medievais que prescreviam orações e jejum, até os médicos do início do século XX que combatiam a “falta de energia” com enxertos de glândulas de cabras.

Inveja

O filósofo medieval Santo Toimás de Aquino disse que os pecadores da inveja são aqueles que se “regozijam com a desgraça alheia”. O escritor italiano Dante Aliguieri caracterizou os invejosos como “pecadores que têm os olhos costurados porque apreciam ver os outros caírem”. O pecado da inveja já causou mortes, revoluções e a queda de impérios. Mas no mundo moderno, teria a inveja passado de vício a virtude?

Luxúria

O Cristianismo diz ser pecado, mas os gregos e romanos a celebram. A história do pecado da luxúria está cheia de reviravoltas surpreendentes, incluindo orgias gnósticas Cristãs, leis puritanas antifornicação e exorcistas que lutaram contra Asmodeo, o demônio da luxúria. Atualmente os cientistas acreditam que o pecado da luxúria já vem determinado em nosso código genético, mas podem prová-lo?